Mar adentro, mar adentro
E na ingravidade do fundo
Onde se cumprem os sonhos
Juntam-se duas vontades
Para cumprir um desejo.
Um beijo acende a vida
Como um relâmpago e um trovão
E numa metamorfose
O meu corpo já não é o meu corpo
É como penetrar no centro do Universo.
O abraço mais pueril
E o mais puro dos beijos
Até ver-nos reduzidos
Num único desejo
O teu olhar no meu olhar
É como um eco repetindo sem palavras:
"Mais adentro, mais adentro"
Até mais além do todo
Pelo sangue e pelos ossos
Mas acordo sempre
E sempre quero estar morto
Para continuar com a minha boca
Enredada nos teus cabelos.
*Poema de Ramón Sampedro
Recitado por Javier Bardem no filme "Mar Adentro' (2004)
E na ingravidade do fundo
Onde se cumprem os sonhos
Juntam-se duas vontades
Para cumprir um desejo.
Um beijo acende a vida
Como um relâmpago e um trovão
E numa metamorfose
O meu corpo já não é o meu corpo
É como penetrar no centro do Universo.
O abraço mais pueril
E o mais puro dos beijos
Até ver-nos reduzidos
Num único desejo
O teu olhar no meu olhar
É como um eco repetindo sem palavras:
"Mais adentro, mais adentro"
Até mais além do todo
Pelo sangue e pelos ossos
Mas acordo sempre
E sempre quero estar morto
Para continuar com a minha boca
Enredada nos teus cabelos.
*Poema de Ramón Sampedro
Recitado por Javier Bardem no filme "Mar Adentro' (2004)
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